quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

...

"Ao espelho, onde vês o reflexo entre o homem que és e aquele que gostarias de ser, respiras fundo e desejas que essa mulher chegue um dia, não demasiado cedo para te assustar nem demasiado tarde, porque entretanto, pode aparecer outra e tu vais deixar-te ir, convencido de que é essa, e não eu, a mulher da tua vida."

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Coraçao


"Gostava de pousar minha cabeça
sobre o teu peito e assim permanecer,
sentir em mim o teu coração bater
para que o meu o escute e não esmoreça.
E para que melhor ele me conheça
dizer-lhe o que tem sido o meu viver
nesta ansiedade louca de te ver
com a honestidade de quem se confessa.
Contar-lhe como o amor é bom, mas triste
quando a saudade entre dois seres existe,
porque uma força injusta os separou.
Depois... esperar e ouvir a sua resposta,
se ele acelerar é porque gosta
de quem, durante todo este tempo, o desejou!"

Amor platonico «3


“ Há pessoas que só sabem amar na ausência, na distância, na certeza de uma proximidade previsível e meticulosamente programada, onde o amor é dado a conta-gotas como se de uma panaceia se tratasse. Há pessoas que vivem com mais intensidade o amor ausente, perdido, esquecido ou ultrapassado, que saboreiam na solidão o prazer do reencontro, que partilham em sonhos e pelos fios do telefone sem fio os seus desejos e vontades com maior afecto e doçura do que se estivessem ao nosso lado. É desta matéria que são feitos os amores platónicos. No segredo de uma sala onde só a musica se ouve, no recolhimento de uma cama de um só corpo, nas saudades mudas e raramente partilhadas com aqueles que se ama.

Felizmente há outras formas de amar. Só que são mais difíceis, custam a aprender e cansam-nos muito mais. Ainda não encontrei em nenhum dicionário o verbo dar como sinónimo de amar, mas talvez ainda não seja tarde. Porque não concebo outra forma de amar que não seja a da partilha dos afectos e do despojamento de tudo aquilo que somos, com tudo o que de bom e de mau isso possa representar, nos braços daquele que amamos.

Um grande amor nunca se faz sem entrega, e se não há entrega então é porque não há amor. É como quem ama a vida: nunca tem medo de se entregar a ela, mesmo que isso lhe custe a sua própria existência. Quem tem medo da vida e da vontade acaba por não viver. Eu só sei amar assim, com mãos estendidas e o coração sem defesas. Chamam-me romântica. Eu acho que sou apenas lúcida. Se não viver assim, com o coração fora do peito, embalada por um sonho que me aquece o corpo e o espírito nas noites de mais um Outono morno e luminoso, sei que a tristeza pode tomar conta da minha vida e a seguir à tristeza ou vem a indiferença ou a loucura, que afinal podem ser e tantas vezes são a mesma coisa.

Nascemos todos para amar mas demoramos muitos anos a aprender que amar nem sempre é um verbo recíproco. Se essa fosse a primeira coisa a descobrir, viveríamos o amor de uma forma muito mais justa e serena. E cada vez que ele fosse correspondido, aceitaríamos tal presente como uma preciosidade, uma raridade, um bem de valor incalculável e inestimável.

O amor platónico é um amor egoísta e estéril e devia ser proibido. É como se Mozart nunca tivesse vendido as suas sinfonias, como se Monet escondesse os seus quadros, como se O’Neill recusasse partilhar com o mundo o seu espólio poético. O amor platónico é um erro, um absurdo, um disparate, um acto gratuito, quase criminoso.

Só aceito o amor platónico quando já não existe nenhuma outra forma de o viver. E só há uma impossibilidade real na vida; chama-se morte, é sempre inevitável, quase sempre inesperada e infelizmente irreversível. E quando ela chega e leva o nosso amor, então nessa altura, se pode viver um amor platónico, espiritual, sofrido, triste, desgastado, perdido e sem esperança.

Mas enquanto estamos vivos, é preciso saber viver o amor, esquecer as mágoas e matar inseguranças e acreditar que vale a pena amar alguém, que vale a pena partilhar o nosso amor, mesmo que quem o recebe não saiba abrir as mãos para o agarrar.

Se os homens sentissem mais e pensassem menos, talvez Platão se tivesse ocupado com outras teorias mais produtivas. 
Ou talvez não. Afinal de contas não era mulher. “

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

bons sonhos


Cheguei á pouco a casa e vou dormir,

Vou dormir e abraçar todas as lembranças!

Vou dormir e beijar com toda a vontade do mundo,

Todos os momentos que se passaram!

Vou dormir e mais uma vez…

Sonhar contigo

Comigo

Connosco!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu estarei


"Enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só... "

Um dia especial!


Hoje foi um dia especial!
Hoje foi um dia, de por a conversa em dia, foi dia de dar descanso a consciência ..
Hoje foi um bom dia!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

14-01-2010


Rodrigo, o mano mais pequenino, o meu Pequeno Grande Amor!
Bem vindo principezinho!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Non c´e

Tu non rispondi più al telefono
E aprendi al filo ogni speranza mia
Io non avrei creduto mai di poter perder la testa, per te
All'improvviso sei fuggito via
Lasciando il vuoto in questa vita mia
Senza risposte ai miei perché adesso cosa mi resta di te

Non c'è... non c'è il profumo della tua pelle
Non c'è... il respiro di te sul viso
Non c'è... la tua bocca di fragola
Non c'è... il dolce miele dei tuoi capelli
Non c'è... che il veleno di te sul cuore
Non c'è... via d'uscita per questo amore
Non c'è... non c'è vita per me, più
Non c'è... non c'è altra ragione che mi liberi l'anima

Incatenata a notte di follia
Anche in prigione me ne andrai per te
Solo una vita non basta per me
E anche l'estate ha le sue nuvole
E tu sei l'uragano contro me
Strappando i sogni nei giorni miei te ne sei andato di fretta perché

Non c'è... non c'è il veleno di te sul cuore
Non c'è... via d'uscita per questo amore
Non c'è... non c'è vita per me, più
Non c'è... non c'è altra ragione per me

Se esiste un Dio no può scordarsi di me anche se
Fra lui e me c'è un cielo nero nero senza fine
Lo pregherò, lo cercherò e lo giuro ti troverò
Dovessi entrare in altre dieci cento mille vite
In questa vita buia senza di te sento che
Ormai per me sei diventato l'unica ragione
Se c'è un confine nell'amore giuro lo passerò
E nell'imenso vuoto di quei giorni senza fine ti amerò
Come la prima volta a casa tua
Ogni tuo gesto mi portava via
Sentivo perdermi dentro di te

Non c'è... non c'è il profumo della tua pelle
Non c'è... il respiro di te sul viso
Non c'è... la tua bocca di fragola
Non c'è... il dolce miele dei tuoi capelli
Non c'è... non c'è il veleno di te nel cuore
Non c'è... via d'uscita per questo amore
Non c'è... non c'è vita per me, più
Non c'è... non c'è altra ragione per me

Non c'è... non c'è
Non c'è... non c'è
Non c'è... non c'è